República Árabe Saharaui Democrática


O POVO QUE O MUNDO ESQUECEU


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O POVO QUE O MUNDO ESQUECEU


Bem-vindos ao blog phoenixsaharaui.blogspot.com.br


A criação deste espaço democrático visa: divulgar a causa Saharaui, buscar o reconhecimento pelo Brasil da República Árabe Saharaui Democrática e pressionar a União Européia, especialmente a Espanha, a França e Portugal, mais os EUA, países diretamente beneficiados pela espoliação dos recursos naturais do povo Saharaui, para retirarem o apoio criminoso aos interesses de Mohammed VI, Rei do Marrocos, e com isto permitir que a ONU prossiga no já tardio processo de descolonização da Pátria Saharaui, última colônia na África.


Membro fundador da União Africana, a RASD é reconhecida por mais de 82 nações, sendo 27 latino-americanas.


Nas páginas que seguem, você encontrará notícias do front, artigos de opinião, relato de fatos históricos, biografias de homens do porte de Rosseau, Thoreau, Tolstoy, Emersom, Stuart Mill e outros que tiveram suas obras imortalizadas - enxergaram muito além do seu tempo - principalmente em defesa da Liberdade.


"Liberté, Égalité, Fraternité", a frase que embalou tantos sonhos em busca da Liberdade, é letra morta na terra mãe.


A valente e obstinada resistência do povo Saharaui, com certeza encontraria em Jean Molin - Herói da resistência francesa - um soldado pronto para lutar contra a opressão e, em busca da Liberdade, morrer por sua Pátria.


A Literatura, a Música, a Pintura e o Teatro Saharaui estarão presentes diariamente nestas páginas, pois retratam fielmente o dia-a-dia deste povo, que a despeito de todas as adversidades, em meio a luta, manteve vivas suas tradições.


Diante do exposto, rogamos que o nosso presidente se afaste da posição de neutralidade, mas que na verdade favorece os interesses das grandes potências, e, em respeito a autodeterminação dos povos estampada como preceito constitucional, reconheça, ainda em seu governo, a República Árabe Saharaui Democrática - RASD.


Este que vos fala não tem nenhum compromisso com o erro.


Se você constatar alguma imprecisão de datas, locais, fatos, nomes ou grafia, gentileza comunicar para imediata correção.


Contamos com você!


Marco Erlandi Orsi Sanches


Porto Alegre, Rio Grande do Sul/Brasil

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

"Éxodo masivo" de las ciudades de Sáhara Occidental


Campamento fuera de El Aaiun alberga a más de 10.000 saharauis


afrol News, 22 de Octubre

Crece la preocupación por los miles de civiles que han participaron en un éxodo masivo de las principales ciudades de Sáhara Occidental ocupado por Marruecos a principios de este mes. A los manifestantes se les niega alimentos y suministros médicos.

Al menos 10.000 saharauis - 14.000 según cifras oficiales saharauis - comenzaron a salir desde el 9 de octubre de las ciudades del territorio ocupado y están acampando en el área de Gdeim Izik, a 12 kilómetros de la capital El Aaiun. El éxodo fue organizado como protesta contra Marruecos por la ocupación del Sáhara Occidental, y la "permanente discriminación, pobreza y abusos a los derechos humanos contra los ciudadanos saharauis", de acuerdo con los manifestantes.

Fuentes en el gobierno en el exilio de Sáhara Occidental, con sede en los campamentos de refugiados de Argelia, afirman que el número de manifestantes que acampan fuera de las principales ciudades y pueblos en el territorio es de "al menos 14.000". Además de los manifestantes que acampan a las afueras de El Aaiun, se han eregido campamentos de protesta también a las afueras de Smara, Dakhla y Boujdour.

El número de manifestantes "continúa creciendo", confirman a afrol News fuentes del Gobierno saharaui. Para documentar sus acciones de protesta, los manifestantes están subiendo varios videos a YouTube.

Las últimas informaciones emitidas por los manifestantes indican que están aumentando las tensiones con los ocupantes marroquíes. Las fuerzas marroquíes de seguridad han hecho uso de la violencia contra los manifestantes y les impiden tener acceso a suministros de alimentos, agua y medicinas, lo está generando la preocupación de "que esto podría convertirse en un grave problema humanitario".

La Media Luna Roja Saharaui lanzó ayer un llamamiento "instando a" los países donantes y organizaciones de todo el mundo a "destinar lo más rápidamente posible asistencia humanitaria a las poblaciones" en los campamentos de protesta en las afueras de El Aaiun.


Mohamed Abdelaziz, presidente del Gobierno saharaui en el exilio, ha lanzado un llamamiento a la Oficina de Naciones Unidas para los Refugiados para proporcionar suministros a los manifestantes y ha solicitado la intervención del Alto Comisionado, advirtiendo que los manifestantes se encuentran "sin agua, alimentos y medicinas, lo que podría conducir a una catástrofe humanitaria".

Mientras tanto, el gobierno en el exilio se mantiene en contacto diario con los manifestantes, proporcionándoles seguridad. Fuentes del Gobierno saharaui han declarado a afrol News que, "a pesar de las dificultades, los saharauis se encuentran así bien organizados".

"Se organizan en grupos por turnos para asegurar y controlar la seguridad para todos los manifestantes, las 24 horas del día", nos explican las mismas fuentes. "A unos 40 metros de distancia, se encuentra la policía marroquí y por lo tanto están preparados para cualquier cosa", añaden.

El presidente Abdelaziz recibió ayer en los campamentos de refugiados en Argelia a Christopher Ross, enviado de la ONU. Ross se encuentra realizando una gira por la región para reunirse con las partes involucradas en el conflicto del Sáhara Occidental, dentro de los esfuerzos de la ONU para intentar promover una nueva ronda de negociaciones para el conflicto.

Ross ha calificado como "insostenible" el actual punto muerto en el que se encuentra la situación en Sáhara Occidental. Más de 150.000 saharauis viven en los campamentos de refugiados en Argelia desde la invasión marroquí de la antigua colonia española en 1975.

Fonte: www.afrol.com

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

DESOBEDIÊNCIA CIVIL SAHARAUI


A Desobediência Civil

Henry David Thoreau

Obra atualíssima, embora publicada em 1848

A Desobediência Civil é o texto mais conhecido de Thoreau. Escrito em 1848 influenciou profundamente pessoas como Mahatma Gandhi, Leon Tolstoi, Martin Luther King e tantos outros.

Muito à frente de seu tempo, sua defesa do Direito à Rebeldia esteve, desde sempre, a serviço da luta contra todas as formas de discriminação. Lutou contra a escravidão nos EUA, pelos direitos das mulheres, em defesa do meio-ambiente, contra a discriminação étnica e sexual. Como pacifista Radical (indo à Raiz do mal que combate) recusou-se a pagar impostos a um governo autoritário que fazia mais uma guerra predatória na qual roubou mais da metade do território mexicano – este ato Radical de Desobediência Civil lhe custou um tempo na cadeia que lhe foi útil a escrever e deixar para a posteridade seus pensamentos – muitas vezes, diria mesmo que na maior parte delas, o lutador pelo que é VERDADEIRAMENTE Justo e Perfeito só é reconhecido postumamente após uma vida eivada de dissabores. Questão de escolha. Há aqueles que não compactuam com a injustiça, a prepotência, a arrogância ou o roubo. Há os que se acomodam. Quem se acomoda, em geral, vive melhor mas, como dizia Leonardo Da Vinci, não passam de meros condutores de comida, não deixando rastro algum de sua passagem pelo mundo exceto latrinas cheias...

Acerca de um Homem do Quilate de Henry David Thoreau ( 1817 – 1862 ) muito já se disse. Dele mesmo, guardo comigo algumas pérolas aforismáticas:

“Quando o súdito nega obediência e quando o funcionário se recusa a aplicar as leis injustas ou simplesmente se demite, está consumada a Revolução”

“A tirania da Lei não é abrandada por sua origem majoritária”

“Só cada pessoa pode ser juiz de sua própria vida”

“Não é suficiente ser deixado em paz por um governo que pratica a corrupção sistemática e cobra impostos para fazer mal a seu próprio povo!”

Segue pequeno grande trecho do memorável texto:

Sob um governo que prende qualquer homem injustamente, o único lugar digno para um homem justo é também a prisão. Hoje em dia, o lugar próprio, o único lugar que Massachusetts reserva para os seus habitantes mais livres e menos desalentados são as suas prisões, nas quais serão confinados e tranca­dos longe do Estado, por um ato do próprio Estado pois os que vão para a prisão já antes tinham se confinado nos seus princípios. E aí que devem ser encontrados quando forem procurados pelos escravos fugidos, pelo prisioneiro mexicano em liberdade condicional e pelos indígenas, para ouvir as denúncias sobre as humilhações impostas aos seus povos; é aí, nesse chão discriminado, mas tão mais livre e honroso, onde o Estado planta os que não estão com ele mas sim contra ele - a única casa num Estado-senzala na qual um homem livre pode perseverar com honra. Se há alguém que pense ser a prisão um lugar de onde não mais se pode influir, no qual a sua voz deixa de atormentar os ouvidos do Estado, no qual não conseguiria ser tão hostil a ele, esse alguém ignora o quanto a verdade é mais forte que o erro e também não sabe como a injustiça pode ser combatida com muito mais eloqüência e efetividade por aqueles que já sofreram na carne um pouco dela. Manifeste integralmente o seu voto e exerça toda a sua influência; não se deixe confinar por um pedaço de papel. Uma minoria é indefesa quando se conforma à maioria; não chega nem a ser uma minoria numa situação dessas; mas ela é irresistível quando intervém com todo o seu peso. Se a alternativa ficar entre manter todos os homens justos na prisão ou desistir da guerra e da escravidão, o Estado não hesitará na escolha. Se no ano corrente mil homens não pagas­sem os seus impostos, isso não seria uma iniciativa tão violenta e sanguinária quanto o próprio pagamento, pois neste caso o Estado fica capacitado para come­ter violências e para derramar o sangue dos inocentes. Esta é, na verdade, a definição de uma revolução pacífica, se é que é possível uma coisa dessas. Se, como já ouvi um deles me perguntar, o coletor de impostos ou outro funcionário público qualquer indagar: "Mas o que devo fazer agora?", a minha resposta é: "Se de fato quiser fazer alguma coisa, então renuncie ao seu cargo". Quando o súdito negou a lealdade e o funcionário renunciou ao seu cargo, então a revolução completou-se. Mas vamos supor que há violência. Não poderíamos considerar que uma agres­são à consciência também provoca um tipo de ferimento grave? Um ferimento desses provoca a perda da autêntica humanidade e da imortalidade de um homem, e ele sangra até uma morte eterna. Posso ver esse sangue a correr, agora.

Fonte: www.culturabrasil.pro.br/desobedienciacivil.htm
© Copyleft LCC Publicações Eletrônicas

Ross llega a los campos de refugiados saharauis para relanzar la negociación


20-10-2010

Argel, 20 oct (EFE).- El enviado especial de la ONU para el Sahara Occidental, Christopher Ross, llegó hoy a los campos de refugiados saharauis de Tinduf (Argelia) para intentar relanzar las estancadas negociaciones entre el Frente Polisario y Marruecos, informaron a Efe fuentes saharauis.

El diplomático estadounidense se reunirá primero en los campamentos con el coordinador saharaui de la Misión de Naciones Unidas para el Referéndum en el Sahara Occidental (MINURSO), Mohamed Jedad, y con el ministro de Defensa saharaui, Mohamed Lemine Buhali.

Posteriormente, se entrevistará con otros dirigentes del Polisario, visitará una escuela en uno de los campamentos de refugiados y mantendrá esta noche un encuentro con el presidente de la República Árabe Saharaui Democrática (RASD), Mohamed Abdelaziz.

La visita a los campos de refugiados del enviado de la ONU es la segunda etapa de una nueva gira por la región que inició el pasado domingo en Argel y que le llevará también mañana a Nuakchot y posteriormente a Rabat.

Tras reunirse con el presidente argelino, Abdelaziz Buteflika, el enviado de la ONU consideró que el mantenimiento del "estatus quo" actual en el Sahara Occidental es "insostenible a largo plazo" en razón de "los costes que puede tener y los peligros que puede representar".

Ross dijo que intentará en su nueva gira por la región, la tercera desde su nombramiento, que el Polisario y Marruecos se sienten de nuevo a negociar el próximo noviembre e instó a las partes a dar "muestra de voluntad política para salir del bloqueo actual".

Por su parte, el ministro saharaui de Exteriores, Mohamed Salem Uld Salek, señaló que el Polisario está dispuesto a ayudar al enviado en su misión, aunque recalcó que los saharauis "no darán jamás marcha atrás, sea cual sea el precio a pagar" en su derecho a la autodeterminación.

El primer ministro saharaui, Abdelkader Taleb Omar, se mostró "optimista" ante la gira de Ross pero advirtió que el Polisario está dispuesto a volver a las armas en caso de que fracasen las negociaciones.

Desde junio de 2007 el Polisario y Marruecos han mantenido cuatro rondas negociadoras auspiciadas por Naciones Unidas y dos encuentros de contactos informales sin que se hayan registrado apenas avances.

Rabat insiste en su plan de autonomía para el Sahara Occidental como única solución posible mientras que el Polisario continúa defendiendo la celebración de un referéndum de autodeterminación que contemple todas las opciones.

Desde su acceso al cargo en enero de 2010, Ross ha insistido en que su misión es conseguir que las partes se sienten a negociar "sin condiciones previas y de buena fe para alcanzar una solución justa, duradera y mutuamente aceptable que contemple el derecho de autodeterminación del pueblo saharaui". EFE

Fonte: www.abc.es

14.000 saharauis acampan contra Marruecos


Acampada saharaui contra Marruecos

© SPS/afrol News

afrol News, 19 de Octubre

Miles de manifestantes saharauis acampan a las afueras de las ciudades ocupadas de El Aaiún, Smara Dajla y Bujador, contra las autoridades marroquíes. Fuentes oficiales saharauis estiman que la cifra supera los 14.000.

Los manifestantes, cuyo número ha ido aumentado los últimos días, han colgado varios vídeos en YouTube en los que expresan sus reivindicaciones y su rechazo al tratado de pesca entre la Unión Europea y Marruecos, que incluye las aguas del Sáhara Occidental ocupado.

Los manifestantes saharauis, en los vídeos en YouTube, denuncian además "el robo de los recursos del Sáhara Occidental por el Estado marroquí" cuando estos "pertenecen al pueblo saharaui".

Por su parte, el presidente saharaui Mohamed Abdelaziz, en una carta a la Alta Comisionada de Naciones Unidas para los Derechos Humanos, Navanethem Pillay, le pidió que intervenga para "evitar la muerte" de la población saharaui en protesta contra la ocupación marroquí en medio de un cerco militar.

"Esta protesta popular y pacífica en contra de las pésimas condiciones de vida en que vive la población saharaui bajo la ocupación marroquí durante 35 años, es una clara expresión de su rechazo a la ocupación marroquí y confirma su compromiso con el derecho legítimo del pueblo saharaui a la autodeterminación y la independencia en virtud de la Carta y las resoluciones de la ONU", explicó el presidente saharaui.

Abdelaziz consideró urgente la creación de un mecanismo para proteger los derechos humanos en el territorio ocupado y llamó a presionar al gobierno marroquí para poder celebrar "un referéndum de autodeterminación libre, justo e imparcial para el pueblo saharaui".

Según fuentes en los campamentos de protesta, citados por el Ministerio de los Territorios Ocupados y la Comunidades en el Exterior, ya son más de 14.000 los ciudadanos saharauis que se instalaron en la última semana en campamentos improvisados a las afueras de El Aaiún, Smara, Dajla y Bujador, los cuales fueron rodeados por fuerzas militares de Rabat.

El Ministerio de los Territorios Ocupados añade que "A pesar de las dificultades, los saharauis están organizados".

"Grupos de ellos se van turnando para custodiar y velar por la seguridad de todos las 24 horas del día. A unos 40 metros, la policía marroquí los rodea y están preparados para todo. Incluso han trasladado grúas por si reciben la orden de desmantelar a la fuerza las débiles construcciones en las que están viviendo los saharauis", citan las mismas fuentes.



Por staff writer

Fonte: www.afrol.com

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Populações saharauis auto-exilam-se das cidades ocupadas por Marrocos em forma de protesto



17/10/2010

Em sinal de protesto contra as condições socioeconómicas mais que precárias em que vivem e a ocupação do seu país — o Sahara Ocidental —, por Marrocos, populações saharauis dos território ocupados optaram, desde há três dias, por uma nova forma de resistência pacífica, exilando-se em massa fora das cidades, erguendo acampamentos improvisados. O número de saharauis que, deste modo, se instalou a 18 km a leste de El Aaiun, capital do Sahara Ocidental, é já de cerca 7000 pessoas.

A reacção das autoridades marroquinas não se fez esperar já que rapidamente fizeram deslocar o inspector geral das Forças Armadas marroquinas, general Abdelaziz Benani, o patrão da gendarmeria, general Housni Benslimane e outras altas patentes das Forças Armadas, para além de unidades das FAR, da gendarmeria e das forças auxiliares que procederam ao cerco das referidas populações com arame farpado, recusando-lhes qualquer tipo de aprovisionamento de água, comida e medicamentos…

A feroz repressão marroquina e os ataques punitivos dos serviços secretos marroquinos, em particular em Bojador, cujas populações se solidarizaram com as de El Aaiun e de Smara, fizeram mais de 70 feridos e levaram à detenção de centenas de cidadãos, com o desencadeamento generalizado das mais terríveis violações dos Direitos Humanos. À hora actual, e segundo testemunhos que continuam a ser recolhidos, as informações oriundas do Sahara Ocidental fazem eco da prática generalizada de tortura.

A gravidade da situação nos territórios ocupados do Sahara Ocidental, nomeadamente a destas populações, exigem um empenhamento real por parte de toda a Comunidade Internacional, uma vez que a sua protecção não pode tardar uma vez que cada momento de atraso ou indefinição lhes acarretará novos sofrimentos.

O Governo da República Árabe Saharaui Democrática e a Direcção da Frente POLISARIO, denunciam energicamente a reacção brutal das forças de ocupação marroquinas, as quais devem respeitar as obrigações que lhes compete em matéria de direito humanitário internacional, relativo à protecção de populações civis em tempos de guerras.

O Governo saharaui e a Frente POLISARIO lançam um apelo veemente à Comunidade Internacional, nomeadamente ao Alta Comissariado das nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), ao Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, para que seja posta em aplicação, sem mais demoras, a quarta Convenção de Genebra de 1949.

Este movimento de protesto, que interpela a Comunidade Internacional a encontrar uma solução urgente para o conflito do Sahara Ocidental, tendo por base a Justiça e o Direito, surge em vésperas da visita do embaixador Christopher Ross, Representante Pessoal do SG da ONU para o Sahara Ocidental, e demonstra, de maneira clara, a frustração do povo saharaui ante o impasse e a impotência das Nações Unidas em fazer aplicar as resoluções respeitantes à descolonização do Sahara Ocidental.

Fonte; pravda.ru

Associação de Amizade Portugal-Sahara Ocidental

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Aminetu Haidar pisa Marruecos durante el juicio a los siete saharauis


La activista saharaui AminatuHaidar se ha presentado en el Tribunal de Primera Instancia de Ain Sbaa (Casablanca) para apoyar a siete saharauis que van a ser procesados por "atentar contra la seguridad del Estado" marroquí, once meses después de la huelga de hambre que protagonizó y que llevó a España y Marruecos al borde de una crisis bilateral.

La vista fue aplazada hasta el 5 de noviembre, aunque, antes de conocerse la decisión del tribunal, la sesión se convirtió en una batalla campal entre independentistas y pro marroquíes, que se cruzaron eslóganes, insultos y reproches.

Haidar, ataviada con una 'melfa' saharaui y en aparente buen estado de salud, llegó anoche a Casablanca, donde permaneció en un domicilio particular, y hoy se ha unido a un nutrido grupo de dirigentes saharauis y observadores internacionales a las puertas del Tribunal. Entre la veintena de observadores internacionales que acudieron al juicio (la mayoría de ellos españoles) se encontraba la abogada que representó a Haidar en Lanzarote, Inés Miranda, para quien la presencia de la activista en Casablanca es "un ejercicio del derecho de libertad de circulación y de libre expresión".

Haidar se ha unido a un nutrido grupo de dirigentes saharauis y observadores internacionales

La letrada consideró en declaraciones que "Aminatu y el grupo de los siete (procesados) están defendiendo lo mismo: el derecho de expresión de su pueblo, de autodeterminación y poder cumplir la legalidad internacional en su territorio".

"Estoy aquí para asistir al juicio de siete activistas de derechos humanos, para defender el derecho a la libertad de expresión y estar en este día histórico para el pueblo saharaui", dijo Haidar en declaraciones a la prensa antes de entrar en el Tribunal.

Allí se celebraba la primera vista del juicio contra siete activistas (entre quienes se encuentra el vicepresidente de la asociación de Haidar, Ali Salem Tamek) detenidos tras viajar a los campos de Tinduf (Argelia) y a quienes Marruecos acusa de "atentar contra la seguridad del Estado".

La reaparición de Haidar levantó también un gran revuelo en los aledaños de la corte de justicia, con una gran presencia de periodistas y fuerzas de seguridad marroquíes.

Pese a este fuerte control policial, los activistas pudieron expresar sus posiciones con libertad y la prensa internacional pudo realizar su trabajo con mayores facilidades que en anteriores ocasiones, sobre todo cuando se trata del Sahara Occidental.

Rodeada de algunos de los principales líderes saharauis pro autodeterminación, Haidar dirigió duras críticas contra el Gobierno español, al que acusó de ser "culpable" de la actual situación de los saharauis.

"Lamentablemente, el Gobierno español sigue negando ese derecho [de autodeterminación] al pueblo saharaui, sabiendo que tiene la responsabilidad moral, histórica y jurídica", señaló.

"No tengo ningún problema con el pueblo marroquí; tengo un problema con que esté ocupando el Sahara Occidental de forma ilegal"La saharaui instó al "Ministerio del Interior y a los servicios secretos marroquíes" a poner en libertad a los siete detenidos, de los cuales tres siguen recluidos en la prisión de Salé (junto a Rabat) mientras que otros cuatro se hallan en libertad provisional.

"No tengo ningún problema con el pueblo marroquí ni con Marruecos como país; tengo un problema con que esté ocupando el Sahara Occidental de forma ilegal, que esté conculcando el derecho de autodeterminación del pueblo saharaui", apuntó.

Preguntada sobre si el hecho de que ella pueda hoy expresar sobre territorio marroquí su opinión significa que Rabat ha aliviado su control, Haidar consideró que "si hoy tengo un poco de libertad de expresión, eso no significa que los saharauis la tengan, porque Aminatu es una persona, pero hay un pueblo que está luchando por su libertad".

Sin embargo, puntualizó que "la policía está detrás de mi desde el aeropuerto, desde anoche cuando llegué, pero eso es algo normal y corriente para mí, ya tengo costumbre".

El regreso de Haidar llega en un momento trascendental en el conflicto del Sahara Occidental, pues coincide con la presencia del secretario general de la ONU, Ban Ki Moon, hoy en un foro en Marraquech (sur) y con la nueva gira por la región que su enviado especial, Christopher Ross, comenzará el lunes. Sé que Ross hará una gira para organizar una quinta ronda de negociaciones (entre Marruecos y el Frente Polisario) y espero que éstas ayuden a una solución definitiva, porque es un sufrimiento de todo un pueblo", opinó Haidar.

Antecedentes

Haidar ha hecho hoy su primera aparición pública en Marruecos después de la crisis que generó hace casi un año su huelga de hambre en el aeropuerto canario de Lanzarote para que el Estado marroquí le permitiese regresar al Sahara Occidental. La saharaui protestó contra la decisión de Marruecos de trasladarla a Lanzarote después de haberle retirado el pasaporte en El Aaiún (Sahara Occidental), cuando ella se negó a rellenar su nacionalidad como marroquí.

Su pulso con Madrid y Rabat provocó grandes fricciones entre ambas diplomacias, que sólo finalizaron tras una solución de compromiso el gobierno de España reconoció la aplicación de la ley marroquí sobre suelo saharaui.

Haidar ha conseguido que se visibilice en el Estado español la ocupación ilegal del Sahara Occidental desde hace 35 años; un territorio dividido por un muro kilomético que separa a miles de familias.


Fonte: www.publico.es

Amnistia Internacional exorta Marrocos a libertar militantes saharauis dos direitos do Homem


Amnistia Internacional exorta Marrocos a libertar militantes saharauis dos direitos do Homem

17/10/2010
Da Redação, com SPS


Londres – A Amnistia Internacional apelou às autoridades marroquinas a que procedam à libertação "imediata" e "sem condições" dos militantes saharauis dos direitos do Homem detidos em Salé (Marrocos), informou a SPS-agência noticiosa saharaui.

Os três militantes saharauis, Brahim Dahan, Ali Salem Tamek e Ahmed Naciri, cujo julgamento teve início, sexta-feira, mas que foi adiado para o dia 5 e Novembro, foram detidos em Outubro do ano passado, no seguimento da sua visita aos acampamentos de refugiados saharauis no sul da Argélia e ao territórios libertados da RASD.

Quatro outros militantes saharauis estão igualmente a ser julgados neste processo —Yahdih Ettarouzi, Essalah Lebihi, Degja Lechgar e Rachid Esghair mas beneficiaram, a partir de certo momento, de estatuto de liberdade provisória.

Todos eles são acusados de "atentado à segurança interna e à integridade nacional". "É verdadeiramente inaceitável que as autoridades marroquinas inculpem estas sete pessoas, entre as quais se encontram destacados defensores dos direitos humanos e ex-vítimas de desaparecimento forçado, por terem visitado livremente e sem segredos ao acampamentos de refugiados e se encontrado e reunido com membros da Frente Polisario", declarou o directos do Programa da Amnistia Internacional para o Próximo Oriente e Norte de África, Malcolm Smart.

"Brahim Dahane, Ali Salem Tamek e Ahmed Nassiri encontram-se, desde há mais de um ano, encarcerados por acções que apenas representam o exercício pacífico do seu direito à liberdade de expressão e associação. As acusações contra eles formuladas têm uma motivação política clara e devem ser imediatamente retiradas. Estes processos não devem prosseguir ", afirmou aquele responsável da AI.

Estes sete militantes saharauis defensores dos Direitos Humanos logo após a sua prisão foram apresentados a um tribunal militar, o qual se declarou incompetente para julgar o processo apenas no passado dia 25 de Setembro. A questão transitou para o Juízo Criminal do Tribunal de Casablanca.

Fonte: www.africa21digital.com


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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Ministério das Relações Exteriores do Brasil LAVA AS MÃOS...


Sobre o Reconhecimento do Estado e o Direito à Auto-determinação do Povo Saharaui.

Abaixo, reproduzo e-mail enviado ao Ministério das Relações Exteriores do Brasil, e a resposta recebida, depois de alguma insistência, através da pessoa indicada no e-mail.



Em qui, 24/6/10, marco sanches escreveu:

De: marco sanches
Assunto: Reconhecimento de Estado
Para: irbr@mre.gov.br
Data: Quinta-feira, 24 de Junho de 2010, 14:43

Boa tarde!

Prezado(a)s senhore(a)s,

gentileza informar em que situação se encontra o reconhecimento da República Árabe Saharaui Democrática.

Certo de vossa habitual atenção, fico no aguardo.

Respeitosamente,

Marco Sanches



Enc:Reconhecimento de Estado

Sábado, 24 de Julho de 2010 13:17

De: "marco sanches"
Adicionar remetente à lista de contatos

Para: irbr@mre.gov.br

Prezado(a)s,

Até hoje não recebi vossa resposta.
Gentileza enviar o mais breve possível. É importante.

Respeitosamente,

Marco Sanches
51 93757473



Saara Ocidental

Quarta-feira, 28 de Julho de 2010 10:24

De: "Antonio Augusto Martins Cesar"
Adicionar remetente à lista de contatos
Para: "marcoerlandi@yahoo.com.br" Cc: "Guillermo Alexander Botovchenco Rivera"

Prezado Senhor,

O Brasil tradicionalmente confere seu apoio à obtenção de solução política aceitável para o diferendo relativo ao Saara Ocidental. A questão vem sendo tratada, há anos, na ONU, ainda sem solução final. O Brasil reconhece a responsabilidade da ONU sobre o povo do Saara Ocidental e respalda o princípio da autodeterminação do povo sarauí, ao mesmo tempo em que mantém compromisso com uma solução entre as partes.
Atenciosamente,
Antonio Augusto Martins Cesar
Divisão da África I
MRE


Como brasileiro, envergonhado pela posição covarde adotada pelo meu país, ex-colônia de Portugal, governado por um governo travestido de esquerda e serviçal da direita, conclamo a todos que lutem com todas as forças democráticas disponíveis, para que o Congresso aprove o reconhecimento do Estado Saharaui.
Cabe lembrar que, em postagem anterior, reproduzimos as decisões tomadas quando do 3º Congresso do PT, onde, expressamente, apoiararam a causa Saharaui. Depois de oito anos à frente do governo, as abstrações teóricas se dissiparam, e o que temos é esta manifestação do MRE, através de seu ilustre e lustrado servidor, provavelmente sentado numa confortabilíssima cadeira de rodinhas e encosto alto, passeando no muro largo da omissão criminosa, enquanto o muro invisível de 2.000 Km de extensão, segrega e mantém em cárcere privado, os legítimos donos da terra.

Ao lavar as mãos e entregar o Povo Saharaui à própria sorte, o Brasil, candidato a potência continental, se apequena e perde uma oportuniddae única de inserção no cenário internacional, como um país confiável, comprometido com a democracia e a liberdade de todos os povos.

Pilatus teria feito melhor!!!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

AMINETU HAIDAR GALARDOADA


02/16/2010 16:41 Fonte: Pravda.ru

Aminetu Haidar galardoada com o “Prémio Internacional Jovellanos - Resistência e Liberdade”

A activista saharaui Aminetu Haidar foi galardoada com o prémio internacional Jovellanos “Resistência e Liberdade”, atribuído pela primeira vez pelos governos das Astúrias e das Ilhas Baleares, pela tenacidade com que soube dar testemunho “dos princípios que suportam o exercício da liberdade”.

O juri presidido pelo Prêmio Nobel da Literatura José Saramago, destacou o valor com que Aminetu Haidar protagonizou a greve de fome no Aeroporto de Lanzarote para exigir o seu regresso ao Sahara após ter-lhe sido retirado o seu passaporte marroquino, resistindo “às pressões contra a sua legítima vontade pessoal”.

Para além de Saramago, o júri era composto pela escritora norte-americana Barbara Prost Solomon, que participou através de vídeo-conferência na reunião magna que presidiu à escolha da premiada, pelo ex-director da UNESCO e presidente da Fundación para una Cultura de la Paz, Federico Mayor Zaragoza; Pedro de Silva Cienfuegos-Jovellanos, advogado, escritor e antigo Presidente do Principado de Astúrias; Basilio Baltasar Cifre, editor e jornalista e actual presidente da Fundación Santillana e Carlos Castresana Fernández, juiz do Supremo Tribunal de Justiça.

Para Carlos Castresana, o prémio distingue “o gesto de valentia” de Haidar pela sua decisão de exercer “um direito que cabe a todo o ser humano mesmo sabendo que isso implica um sacrifício”.

Para o ex-presidente do Principado e descendente de Gaspar Melchor de Jovellanos, Pedro de Silva, o objectivo do júri incidiu no reconhecimento do mérito daquelas pessoas ”que quando exercem a defesa de um direito são inamovíveis e nada nem ninguém as consegue derrubar”.

“Depois passam-se coisas, surgem pressões e, inclusive, podem chegar a morrer, mas optam por não se desviar da defesa do exercício dos seus direitos com independência da causa que as levou à sua atitude e se convertem em heróis mesmo sem o querer ser”, acrescentou aquele membro do júri.

Para Pedro de Silva Cienfuegos-Jovellanos, nessa “expressão última de liberdade” existe uma “exemplaridade” que, por vezes, pode não ser entendida pelo conjunto da opinião pública, mas que traduz uma defesa “da liberdade de todos”.

Ao acto de leitura da acta do júri, que concedeu por unanimidade o prémio a Aminetu Haidar, assistiram para além dos responsáveis da Cultura e Educação dos governos de Astúrias e Baleares, Mercedes Álvarez e Bartolomeu Linàs, respectivamente, também o presidente do Principado asturiano, Vicente Álvarez Areces.

Vicente Álvarez Areces sublinhou que o prémio, a entregar a Aminetu Haidar no próximo dia 5 de Abril em Maiorca e que homenageia a memória do ilustre escritor e político de Gijón, Gaspar Melchor de Jovellanos (1744-1811), foi instituído como reconhecimento aos valores cívicos das pessoas que, em qualquer parte do mundo, demonstrem o seu compromisso na defesa dos direitos humanos.

Fonte: Notícia SPS

Divulgada pela Associação de Amizade Portugal – Sahara Ocidental

MULHERES SAHARAUIS: um exemplo para o mundo


Terça-feira, 25 de Maio de 2010

Mulheres Saharauis: um exemplo para o mundo


A luta e as conquistas destas mulheres são inspiradoras e energizantes! A sua presença em Lisboa encheu-nos de orgulho, força e coragem!

No passado dia 20 de Maio, Jadiyetu El Mohtar Sidahmed, da União Nacional das Mulheres Saharauis, esteve em Lisboa para dar a conhecer o papel destas mulheres na organização dos acampamentos de refugiad@s e na luta pela resistência e libertação nacional do povo Saharaui.

Participaram no encontro mais de uma vintena de pessoas, maioritariamente mulheres, de várias organizações da sociedade civil portuguesa, assim como diversas pessoas a título individual. Fez-se um repasso pela história do povo saharaui, a ocupação espanhola (que se estendeu por mais de um século, até 1975), a posterior ocupação marroquina e a dramática situação actual, com um povo dividido entre os campos de refugiados na Argélia, onde mais de 200 mil pessoas sobrevivem da ajuda humanitária, e os territórios ocupados, onde outra parte da população enfrenta terríveis repressões e violações contínuas de direitos humanos.

Reconhecido internacionalmente como a última colónia africana (embora sabemos que o colonialismo nem sempre acaba com a independência formal), o Sahara Ocidental espera, há décadas, que as Nações Unidas promovam a realização de um referendo sobre a autodeterminação, tal como foi estabelecido em 1988, num Plano de Paz acordado entre Marrocos, o Frente Polisário e a ONU. Em 1991, estabeleceu-se no Sahara a MINURSO (Missão das Nações Unidas para o Referendo do Sahara Ocidental), prevendo-se a realização do plebiscito para 1992, sem que, quase vinte anos mais tarde, este tenha vindo ainda a realizar-se. Nenhum país reconhece a legitimidade da ocupação de Marrocos. Pelo contrário, a União Africana e mais de 80 estados de todo o mundo reconhecem a República Árabe Democrática Saharaui como legítima e soberana.

Do encontro destacamos o emotivo testemunho do papel absolutamente protagonista das mulheres saharauis nesta luta: sem elas não teria sido possível elevar incrivelmente o nível educativo da população, fazer com que muit@s jovens pudessem ser recebidos noutros países para tirar cursos superiores, constituir um governo democrático saharaui no exílio, criar laços de solidariedade com organizações e pessoas do mundo todo... Vitórias obtidas quase sem meios, em condições extremas. Jadiyetu El Mohtar Sidahmed conseguiu transmitir-nos a sua força inspiradora... Para nós, que às vezes nos sentimos desmotivad@s pela pouca adesão e poucos “resultados imediatos” do nosso activismo nos movimentos sociais, foi verdadeiramente revigorante e energizante! Falou-se também da peculiaridade cultural e social do povo saharaui dentro do mundo árabe, principalmente no que diz respeito à situação da mulher. Com um discurso de género muito avançado, a União Nacional das Mulheres Saharauis sabe que estas conquistas deverão continuar também a ser defendidas uma vez que a independência seja alcançada.

A iniciativa teve o apoio da AJPaz - Acção para a Justiça e Paz, Associação de Amizade Portugal – Sahara Ocidental, Associação Lusofonia, Cultura e Cidadania, Associação Seres, Associação Solidariedade Imigrante, CIDAC, Engenho e Obra, GRAAL, Jornal Mudar de Vida, plataforma Marcha Mundial das Mulheres, SOS Racismo, Tribunal do Iraque, UMAR e UMAR – Açores.


Luzia Teixeiro, SOLIM- Solidariedade Imigrante, Marcha Mundial das Mulheres Portugal

Fonte: marchamundialdasmulheres.blogspot.com

SAHARA OCIDENTAL: Protesto sem precedentes da sociedade civil transnacional à Comissão Europeia



Sahara Ocidental: Protesto sem precedentes da sociedade civil transnacional à Comissão Europeia


BRUXELAS (28 de setembro de 2010) - Um protesto sem precedentes da sociedade civil foi feita para a Comissão Europeia hoje em Bruxelas. Uma carta assinada por cerca de 20.000 pessoas e 799 organizações serão entregues à Comissão, com um apelo à União Europeia em parar de pescar em águas do Atlântico do Sahara Ocidental ocupado.


Entre os signatários um certo número de indivíduos de alto perfil, como Francesco Bastagli, ex-Representante Especial das Nações Unidas para o Sara Ocidental; Frank Ruddy, antigo vice-presidente da missão da ONU no Sara Ocidental; Diéz Rosa González, líder do maior partido de oposição da Espanha, UPyD e Mahfoud Ali Beiba, um ex-presidente do Parlamento saharaui.


As 799 organizações que protestam contra a participação continuada ilegal da UE na pesca do Sahara incluem grupos ambientalistas como o Greenpeace International, organizações de direitos humanos, tais como Robert F. Kennedy Centro de Justiça e Direitos Humanos, sindicatos nacionais, partidos políticos, Associações das Nações Unidas dos três países, e quase todos os grupos da sociedade civil saharauis em todo o território ocupado, em campos de refugiados na Argélia e, entre os exilados na Europa.


"Nós pedimos à Comissão Europeia o favor de parar de pagar uma potência ocupante de roubar o nosso peixe", diz Senia Abderahman, um de refugiados saharauis jovens que entregou a carta de protesto à Comissão. "Vamos pedir à UE para parar de pagar a Marrocos para roubar o nosso peixe, especialmente desde que os refugiados como eu nunca provaram peixe".


Marrocos ocupou grande parte do Sahara Ocidental desde novembro de 1975, e tomou os recursos naturais do território, incluindo a pesca ao longo da costa atlântica, em violação do direito internacional. Praticamente todos os juristas internacionais concluíram que os acordos de pesca entre a EU e Marrocos desde 1986 são ilegais. Só no ano passado, o serviço jurídico do próprio Parlamento Europeu afirmou que o acordo atual é uma violação do direito internacional, já que não havia provas de que os saharauis foram consultados ou que eles se beneficiam do acordo.

As acções da Comissão são considerados como tendo contribuído para legitimar a posse ilegal de Marrocos do Sahara Ocidental, tendo sido uma fonte de recursos para prolongar a ocupação, e para negar ao povo saharaui eventual utilização de um recurso pesqueiro quando eles se tornam capazes de exercer o seu direito de auto-determinação e concluir a criação do seu Estado-nação.

Fonte: www.wsrw.org / www.fishelsewhere.eu