Por que “ele não” foi à Rússia?
"O inimigo do meu inimigo é meu amigo". Ignorante, inepto, incompetente e insano, o "presid" pensa que é inimigo do Biden e amigo do Trump. Desconhece a política externa norte-americana que coloca a doutrina de segurança nacional acima do ocupante temporário da White House.
Forçoso admitir que os interesses estratégicos, políticos, econômicos e geo-políticos dos USA possuem matriz imperialista, desprezam a soberania popular e territorial de países periféricos, subordinam interesses regionais e mantém domínio através da supremacia militar e do capital.
Presidente por acaso e novato no xadrez diplomático, ele não possui a real compreensão de que as relações entre as nações se consolidam por interesses comuns ou por subordinação incondicional, e não por simpatia/antipatia. Com sua desastrosa e pífia participação nos foros internacionais, desajeitado e sem estofo de estadista, restou por transformar um país em ascensão num pária internacional.
Caso os envolvidos (USA, Rússia e UE) não estivessem investidos de poderes outorgados constitucionalmente, diria que o Bozo, neófito nos "war games", se meteu numa briga de quadrilhas.
Por quê?
Ameaça externa ou interna, mesmo quando seja uma grande mentira, é um recurso historicamente utilizado por ególatras para reverter situação de decadência ou desespero político. Narrativa visa justificar atos de exceção, perseguição aos opositores e ruptura do regime democrático.
Neste contexto, presença do presidente brasileiro no cascudo e sangrento campo de guerra europeu é o réquiem de um farsante.
Como intervir para conciliar disputas seculares em solo estrangeiro quando, sem credibilidade, não conseguiu mediar interesses entre o governo e seu próprio povo?
Como conter o ânimo dos contendores internacionais quando internamente a biografia anota violação de direitos humanos, degradação da natureza, negacionismo e genocídio?
Brasil agoniza...